Aos poucos foi chegando o pessoal da organização e fizemos uma oficina muito boa no vão livre do MASP, começavam a perguntar se precisávamos de ajuda e faziam vários cartazes, que acabaram sendo um espetáculo a parte com faixas maravilhosas. A criatividade dos maconheiros sempre me surpreende, abaixo tem alguns cartazes que chamaram a atenção.
Faixa do nosso coletivo - Presença garantida na Marcha da Maconha
Boa diversidade de cartazes e idéias...
Achei essa o máximo... Boa sacada..
"Curtindo" um verdim
Imaginem um basiado desse tamanho!!!
O tráfico é contra legalização, e você?!?!
Existem três tipos de pessoas: as que fumam maconha, as que já fumaram e as que vão fumar..
Respeito, liberdade e não financiar mais o tráfico... Fazem parte das nossas idéias...
Belo trocadilho...
Enfim, uma festa com alegria, com todos se divertindo, se concentrando e na correria para agilizar os últimos detalhes quando chega a hora tão esperada. A hora de ir pra rua, aos gritos de "Eu, sou maconheiros, com muito orgulho, com muito amooor" fomos para a Paulista depois de oito anos conseguimos fazer a marcha de forma legal, depois das Marchas Verde, depois das Marchas da Maconha no Ibirapuera e da última Marcha da Maconha reprimida covardemente pela Tropa de Choque conseguimos gritar pacificamente contra a lei que proíbe o uso da maconha, uma lei retrógrada e sem sentido. Fomos para a rua, gritando e sendo fotografados por centenas de lentes, registando esse momento histórico...
Na frente do Conjunto Nacional marchamos de ré em homenagem ao judiciário paulista e contra a ação covarde da Tropa de Choque na última Marcha da Maconha, descemos a Augusta em festa, contando com a participação até de quem não estava na Marcha, da janela de suas casa as pessoas apareciam acenando, com faixas, fumando um, com desenhos da folha, curtindo com o pessoal a Marcha, mesmo fora dela.
Entramos na Antonio de Queiroz e seguimos até a rua Consolação, sempre chamando muita atenção das pessoas que estavam de fora da Marcha... Quando entramos na Consolação fizemos um minuto de silêncio em homenagem às vítimas da Guerra as Drogas... De lá fomos até a biblioteca Mario de Andrade, onde dispersamos na praça...
Outra coisa que chama muita atenção são os gritos que a galera chama na Marcha... Desde o mais conhecido e o que mas agita "Eu, sou maconheiro, com muito orgulho, com muito amor", outros puxados na hora e como "Dilma Roussef, legaliza o beck" e o provocativos, que são maravilhosos "Ei polícia, maconha é uma delícia", "Coxinha é que faz mal, maconha é natural", "Polícia que vergonha, seu filho, também fuma maconha", "Polícia sem vergonha, VOCÊ, também fuma maconha" e "Kassab sem vergonha, o busão tá mais caro que a maconha" e inúmeros outros gritos bons também que passaria o dia todo relatando aqui...
Saí de lá satisfeito que minha preocupação inicial foi sem sentido pois, a Marcha da Maconha ocorreu sem maiores problemas... Uma festa, mas uma festa com um motivo que unia a todos que estavam lá, a luta pela legalização da maconha, que está se tornando uma luta consciente e politizada...
A ASMA agradece ao Growroom, ao Coletivo Dar e a todos que ajudaram a organizar e/ou participaram dessa Marcha da Maconha, ano que vem a ASMA vai organizar uma em Guarulhos e contamos com a participação de todos vocês...
Pra encerrar vai um vídeo da Marcha da Maconha na hora da saída:
Nenhum comentário:
Postar um comentário